São Paulo, domingo, 8 de junho de 1997 |
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Amor
RODRIGO BUENO Quinta é Dia dos Namorados. Embalado pelo romantismo, refleti sobre o chavão que diz que atrás de um grande homem tem sempre uma grande mulher.Se isso for verdade, atrás de todo supercraque tem sempre uma importante personagem. Tomemos Pelé como exemplo. Edson Arantes do Nascimento vive seu segundo casamento. O primeiro matrimônio ruiu em 78, só um ano após o "rei" deixar os gramados. Rosemery Cholby, a mãe de Edinho, esteve ao lado de Pelé nos vitoriosos anos 60 e no ápice -o tri de 70. Coincidência ou não, o "rei" parou com o casamento e o futebol quase que ao mesmo tempo, dando a alguns a impressão de que o sucesso de um dependia bastante do bem-estar do outro. Quando voltou à vida de casado em 94, com Assíria, Pelé retornou ao topo do esporte nacional, só que como ministro. Maradona, que viveu como ninguém o céu e o inferno, teve só uma musa. Na alegria (o título mundial de 86) e na tristeza (o envolvimento com as drogas), o gênio argentino sempre esteve amparado por Claudia. Mesmo xingada de "efedrina" nos supermercados de Buenos Aires, ela foi, e continua sendo, o ponto de equilíbrio de Diego. O superstar da atualidade, Ronaldinho, está trocando a Espanha por Milão, o que faz alguns acreditarem que, longe do Camp Nou e sem a brisa de Barcelona, o brasileiro possa cair de ritmo. O problema -ou solução- é que Ronaldinho tem uma grande fonte inspiradora: a bela Suzana Werner. Assim como é certo que o futebol é apaixonante (permite-se trocar de mulher, jamais de time), é inegável que o "sexo frágil" tem grande influência na vida profissional dos homens -em alguns casos, como o de Garrincha e Elza Soares, questiona-se se a mulher fez mais bem ou mais mal ao homem. Para o bem do futebol, que todos os craques tenham um ótimo Dia dos Namorados. Texto Anterior: É tudo uma questão de estreitar os olhinhos Próximo Texto: Namoro; Casamento; Sexo Índice |
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