São Paulo, quarta-feira, 11 de junho de 1997 |
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Tenista diz estar em casa
MARTA AVANCINI
Para ele, o ambiente descontraído do Cierrebi Club de Bolonha, em que os tenistas se misturam com associados e jornalistas, é quase como a casa dele. * Folha - O ambiente aqui é diferente do que existia em Paris. Como lida com isso? Gustavo Kuerten - Parece que eu estou voltando à realidade. Em Roland Garros, é tudo grande, complicado e difícil. Aqui, as coisas são mais naturais. Folha - Depois de sua conquista, você se tornou um herói no Brasil. A responsabilidade te assusta? Kuerten - É mesmo? Eu não sabia que virei herói lá. Todo esportista quer ser um ídolo. Fico orgulhoso. Folha - E a pressão dos fãs e da imprensa? Kuerten - O assédio aumentou. Tem mais jornalista atrás de mim e mais fãs querendo autógrafos. Vejo pelo lado positivo. É mais gente torcendo por mim. Folha - A torcida é importante para você? Ajuda na hora da pressão na quadra? Kuerten - É importante no tênis. Ajuda a melhorar o desempenho. Em Paris, várias pessoas me acompanharam desde o começo, e isso me ajudou muito. Folha - E o jogo de hoje? Kuerten - Vou para a quadra enfrentar o adversário, procurando dar o melhor de mim. (MA) Texto Anterior: Kuerten 'desintoxica' e joga na Itália Próximo Texto: Torneio serve para 'relaxar' Índice |
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