São Paulo, quinta-feira, 12 de junho de 1997
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Banda e desfile abrem torneio

ALEXANDRE GIMENEZ
DO ENVIADO A COCHABAMBA

Contrariando a tendência "high-tech" das últimas cerimônias de abertura de eventos esportivos, a solenidade que marcou o início da Copa América, ontem em Cochabamba, foi simples.
Nada de raio laser, marionetes gigantes, efeitos especiais ou jogo de luzes. No lugar, uma boa e velha banda, desfile de garotos com uniformes dos times participantes, um espetáculo de dança típica, balões de gás coloridos e as manjadas pombas brancas.
Os torcedores que foram ao estádio Félix Capriles, totalmente reformado para a Copa América, não se mostraram muito entusiasmados com a "volta as raízes".
Para variar, o grupo mais animado era composto de torcedores brasileiros, vestidos com camisas amarelas e munidos de bandeiras.
O famoso grito funk "ah, eu tô maluco", hit nos estádios brasileiros, se fez presente. Argentinos e colombianos tentaram acompanhar a "animação brasileira", mas sem muito sucesso.
O único grupo que rivalizou com os brasileiros foi o chileno. A sua arma: insuportáveis apitos e gritos de "chi-chi-chi, lê-lê-lê".
A festa de abertura da Copa América mudou o dia-a-dia dos habitantes de Cochabamba.
Mesmo o início da cerimônia tendo sido marcado para as 16h50, as repartições públicas das cidade fecharam às 14h.
Outros que sofreram foram os desempregados da cidade. O estádio é um dos pontos do recebimento do seguro-desemprego. Ontem, estava fechado.
(AG)

O jornalista Alexandre Gimenez viaja a Cochabamba a convite da Coca-Cola

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