São Paulo, sexta-feira, 13 de junho de 1997
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Alemanha privatiza por Maastricht

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O ministro da Economia alemão, o liberal Guenter Rexrodt, calcula que o governo conseguirá arrecadar neste ano US$ 10 bilhões com a venda de ações e empresas onde há participação estatal.
O governo alemão enfrenta dificuldades para atender às exigências do Tratado de Maastricht, que fixa condições fiscais para o lançamento da moeda única, o euro. O Partido Liberal (FDP), com participação minoritária na coalizão governista, rejeita o aumento de impostos para atender aos critérios de Maastricht.
O governo estuda alternativas que vão da venda de ações da Telekom à desestatização do emblemático hotel Petersberg, em Bonn, que funciona há anos como casa de hóspedes ilustres na cidade.
Segundo Rexrodt, essas privatizações não devem ser vistas como medidas de urgência em decorrência do desajuste fiscal, mas como "tarefa política prioritária, para diminuir o tamanho do Estado".

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