São Paulo, sábado, 14 de junho de 1997 |
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Daee prepara 'operação de guerra'
RODRIGO VERGARA
"O DER (Departamento de Estradas de Rodagem) e a prefeitura continuam brigando para saber quem é o responsável pela crise da ponte. Mas, se ela cair, pode ter certeza que o problema será do Daee", disse Podalyro Amaral de Souza, diretor do Centro Tecnológico de Hidráulica do Daee. O engenheiro fez as declarações ontem, em uma palestra a alunos de engenharia civil na Escola Politécnica da USP que reuniu professores para discutir a crise da ponte. Em cálculos preliminares, os engenheiros do Daee previram que, se a estrutura da ponte ruir sobre o rio e estancar o fluxo da água, em uma hora serão submersos 20 km de pistas das marginais. "É um cenário apocalíptico. Imagine 40 mil a 50 mil carros inundados de uma vez só. E isso sem pensar em uma chuva." Os técnicos estudarão como tirar os destroços da ponte o mais rápido possível do leito do rio. Para isso, o Daee pretende levar para próximo da ponte todo o maquinário pesado necessário para a emergência. "O congestionamento em uma situação dessas impediria as máquinas de ir ao local." A Defesa Civil também deverá participar dos trabalhos de preparação. (RV) Texto Anterior: Ponte sobe 4,8 cm e anima engenheiros Próximo Texto: Moradores pedem nova rota de veículos Índice |
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