São Paulo, sábado, 14 de junho de 1997
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Limitação de tempo divide goleiros

ALEXANDRE GIMENEZ
RODRIGO BERTOLOTTO

ALEXANDRE GIMENEZ; RODRIGO BERTOLOTTO
ENVIADOS ESPECIAIS A SANTA CRUZ DE LA SIERRA

Nova regra da Fifa que limita a retenção da bola com as mãos a apenas seis segundos é usada pela primeira vez

A nova regra do futebol que limita em seis segundos o tempo em que o goleiro pode segurar a bola dividiu as opiniões dos atletas da posição.
Os goleiros também ficaram proibidos de segurar com as mãos os recuos provenientes de cobranças de laterais. A nova regra, adotada na Copa América, está sendo usada pela primeira vez.
Alguns goleiros acham que a determinação da International Board -entidade responsável pelas regras do esporte- prejudica o trabalho do defensor.
Outros pensam que a regra vai incrementar ainda mais o futebol.
"No final, vão obrigar os goleiros a jogar com uma mão amarrada. Mais tarde, vão acabar com a posição", disse o arqueiro Mondragón, da seleção da Colômbia.
Para o colombiano, os goleiros estão sendo "discriminados". "Esse tipo de decisão complica a vida dos juízes. Vai gerar uma controvérsia ainda maior."
Mondragón referiu-se à marcação exata do tempo em que a bola ficará nas mãos do goleiro.
Evolução
O goleiro titular da seleção brasileira, Taffarel, disse que a nova determinação da Fifa dará uma dinâmica maior ao futebol.
"A regra vai obrigar o goleiro a fazer uma reposição de bola com maior rapidez", afirmou.
Taffarel disse que já praticava a reposição de bola com velocidade, com um tempo inferior aos seis segundos estabelecidos. "Acho que sou um goleiro moderno. Não terei problemas."

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