São Paulo, domingo, 15 de junho de 1997 |
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Pesquisa é dividida em três áreas
DA ENVIADA ESPECIAL AO RIO A pesquisa "Impacto da Violência nos Serviços de Emergência: Estudo em Hospitais Municipais do Rio de Janeiro" teve início em 1994. O trabalho de campo foi feito em 95 e 96. O relatório final foi concluído em maio passado e a pesquisa ainda é inédita.O trabalho foi dividido em três grandes áreas: o perfil das vítimas, o impacto financeiro da violência e a análise de como os profissionais que trabalham nas emergências lidam com as vítimas. Dois hospitais receberam atenção especial da equipe de pesquisadores: o Miguel Couto (zona sul) e o Salgado Filho (zona norte). Os dois foram escolhidos porque têm as maiores emergências do Estado e atendem a públicos distintos -a população que vive na região em que está localizado o Salgado Filho é bem mais pobre do que os moradores da Gávea, onde fica o Miguel Couto. A pesquisa foi financiada pelo Claves (Centro Latino-Americano de Estudos em Violência e Saúde Jorge Carelli) -órgão ligado à Fiocruz (Fundação Instituto Oswaldo Cruz). Durante um mês, 21 pesquisadores (todos alunos de medicina) acompanharam a rotina da emergência dos dois hospitais, monitorando o atendimento às vítimas de violência urbana. Os pesquisadores consideram como casos de violência urbana os atropelamentos, acidentes de trânsito, vítimas de balas perdidas, agressão, tentativas de suicídio, overdoses, violência doméstica e quedas. Texto Anterior: Vítima 'violenta' custa mais que previsto Próximo Texto: 'Médico' do HC evita bisturi e trabalha com tinta e pincel Índice |
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