São Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 1997
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'É bobagem', diz deputado

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Para o deputado Ibrahim Abi-Ackel (PPB-MG), a acusação que originou o pedido de licença em tramitação na CCJ "é uma bobagem". Abi-Ackel é membro da comissão e relator do pedido de licença para processar o deputado Edson Queiroz (PPB-CE).
"Não tenho crime nenhum", disse o deputado Moisés Lipnik (PTB-RR). Ele disse que a denúncia é de 84, quando era advogado dos sócios da empresa JFP Estruturas Metálicas.
O deputado Davi Alves Silva (PPB-MA) disse que não sabe exatamente por que está sendo processado. "Isso não me preocupa", afirmou.
"A Procuradoria Geral da República já mandou arquivar o processo", disse o deputado Edson Andrino (PMDB-SC).
O ministro dos Transportes, Eliseu Padilha (PMDB-RS), disse estranhar "o privilégio de ter sido vítima de inquérito criminal, pois não há informações do mesmo procedimento em relação aos outros governantes".
Padilha é responsabilizado por dedução irregular do salário-família no pagamento do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) quando foi prefeito de Tramandaí (RS) -88 a 92. "Estranho que a denúncia seja de 94, quando eu era candidato a deputado", afirmou.
O pedido de licença vai ficar suspenso até que Padilha retorne à Câmara. A Procuradoria Geral da República pediu arquivamento do processo.
O deputado Sérgio Barcellos (PFL-AP) foi procurado pela Folha desde o dia 30 de junho, mas não respondeu às ligações.

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