São Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 1997
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Agências têm políticas diferentes

FERNANDO ROSSETTI
DA REPORTAGEM LOCAL

Embora a reformulação da sistemática de distribuição de bolsas do CNPq traga um maior controle para a agência sobre seus financiamentos, a medida também revela a falta de um projeto federal para a pós-graduação do país.
O presidente do CNPq, José Galizia Tundisi, afirma que "a Capes foi informada pelo CNPq da mudança antes da divulgação da nova sistemática para a comunidade".
Já o presidente da Capes, Abilio Baeta Neves, diz entender "a motivação do CNPq, que busca um perfil mais detalhado da pesquisa", mas reconhece não ter discutido a proposta. "O que estamos fazendo na Capes é preparar o 4º Plano Nacional de Pós-Graduação, que vamos discutir, antes de mais nada, com o CNPq." O documento deve estar pronto até julho.
A questão é que a distribuição de bolsas -feita pelos dois órgãos e por outras agências estaduais- é que mantém boa parte do funcionamento da pós-graduação.
Para cada bolsa, o curso recebe a taxa de bancada (uma porcentagem do valor da bolsa). Com a mudança do CNPq, as coordenações dos cursos perdem o controle sobre essa taxa de bancada.
(FR)

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