São Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 1997 |
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Empresa vai investir US$ 500 mi
FÁBIA PRATES
A reestruturação, que passa por recomposição societária da empresa, prevê investimentos da ordem de US$ 500 milhões. É encarada pela diretoria da empresa como a verdadeira privatização. Parte da reestruturação já foi iniciada. A empresa conseguiu securitizar 50% das dívidas. O número de empregados foi reduzido de 6.309 para 3.975. Empregados A Agência Folha apurou que o CEA (Clube dos Empregados da Açominas) está negociando com a siderúrgica Gerdau e a empresa de Cingapura NatSteel uma capitalização que vai viabilizar a retomada dos investimentos. O CEA é hoje o maior acionista da Açominas, com 36% das ações da empresa. Comprou 20% das ações na época da privatização e outros 16% no início de maio. A aquisição do CEA se deu depois de uma tumultuada "briga" pelo controle acionário da empresa, que tinha do outro lado a siderúrgica Belgo-Mineira. A Belgo queria entrar na Açominas adquirindo as ações que o BCN (Banco de Crédito Nacional) e a Aços Villares tinham na empresa. O CEA exerceu o direito de preferência na compra das ações com um financiamento de US$ 60 milhões do HSBC Bamerindus. A participação da Gerdau e da NatSteel já era especulada pelo mercado desde quando o CEA exerceu o direito de preferência, mas não confirmada por nenhum dos envolvidos. A NatSteel, que no Brasil é representada pelo banco norte-americano Morgan Stanley, está representando outros dois grupos: Southern Steel Behard, da Malásia, e uma trading japonesa. O fortalecimento do CEA, hoje o único clube de empregados que está à frente de uma siderúrgica no Brasil, afastou a possibilidade de entrada da Belgo. Texto Anterior: Açominas ainda busca privatização Próximo Texto: Divergências ameaçam projeto do Jumbo para 500 passageiros Índice |
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