São Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 1997 |
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Aeroporto tira sossego de península Samaná troca pelicano por avião RODRIGO VERGARA
O sistema "tudo incluído" dos hotéis ainda prevalece, mas a distância entre a península e os centros urbanos e aeroportos, que ficam a pelo menos 200 km da cidade de Samaná, reduz significativamente o volume de turistas e o tamanho dos resorts. Os que mais se beneficiam com isso são os animais da região, como os pelicanos, que podem ser vistos da janela do hotel mergulhando em busca de peixes, e as baleias, que anualmente visitam a baía de Samaná para reprodução. Clandestinos Mas a tranquilidade das cidades locais, como Sanchez e Samaná, deve ser quebrada até o final do ano com a transformação do aeroporto em pista internacional. A mudança é esperada com ansiedade pela população local, que hoje não tem muitas perspectivas econômicas. Próximo dali, na cidade de Nágua são frequentes as partidas de barcos, muitos deles precários, carregados de dominicanos tentando chegar clandestinamente a Porto Rico e, dali, aos EUA. Cayo Levantado Enquanto o aeroporto não vem, os turistas podem usufruir, a 30 minutos de barco a partir de Samaná, da ilha de Cayo Levantado. É um dos lugares mais virgens do litoral dominicano. O orgulho da região é a praia Bacardi, batizada assim depois que o fabricante da bebida de mesmo nome fez ali fotos para uma campanha publicitária, explorando a sombra dos coqueiros e o mar verde e azul-turquesa. Texto Anterior: República Dominicana privatiza suas praias Próximo Texto: Heróis descansam em paz na metrópole Índice |
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