São Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 1997 |
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Cliente troca Pernambuco por Chipre
ISABELLE SOMMA
Passou uma semana lá e, em outro ano, trocou sua semana no hotel pelo mesmo período em um resort na ilha de Chipre, localizada no mar Mediterrâneo. "Se não fosse por isso, eu não iria a esses lugares", diz. Simões afirma que ficou muito tempo sem tirar férias. Segundo o professor, o sistema faz com que ele e a mulher se obriguem a tirá-las todos os anos. "Eu sou dono, entre aspas, por 30 anos de vários hotéis no mundo", diz Simões. Para a advogada Norma Vera Thorell, 59, o que menos conta é um possível retorno financeiro do investimento. "Eu não compro as coisas pensando no investimento e no retorno. Eu invisto dentro do que eu posso pagar e divido a satisfação com as pessoas que estão comigo", diz Norma. Filiada à RCI há dois anos, ela viaja com a mãe. Norma tem direito a quatro semanas de uso por ano: duas em Punta del Este, uma em Alagoas e outra em Santa Catarina. Rubens Aldred Assumpção, 44, dono de uma agência de turismo e filiado à RCI, diz que o crescimento do sistema não gera prejuízos às agências de turismo. "Nós continuamos com a parte aérea e o aluguel de carros". Assumpção comprou o direito de passar uma semana de férias num resort em Búzios e outra em Orlando, Flórida. Ele nunca visitou o de Búzios. "Comprei com a finalidade de fazer intercâmbio", diz. O direito de uso custou US$ 15 mil. Assumpção também comprou, por US$ 12 mil, o plano Golden Crown da RCI, que dá direito a hospedagem nos melhores hotéis da rede. (IS) Texto Anterior: Saiba como funciona Próximo Texto: Examine o contrato com atenção Índice |
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