São Paulo, quarta-feira, 18 de junho de 1997![]() |
![]() |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Os depoimentos
NELSON DE SÁ
Falou longamente na TV Senado e na cobertura dos telejornais. Governador paulista, recebeu tratamento diferenciado. ACM foi até ele para posar entre sorrisos. O depoimento abriu sob o olhar arisco de Roberto Requião, que encarou uma conversa ao pé do ouvido com José Serra. Quando o relator falou, antes de partir para perguntas relativamente brandas, deu atestado: - Não há qualquer dúvida, governador Covas, quanto à seriedade do governo... Na manchete do SBT: - Covas convence Requião. * Quanto a Sérgio Motta, estrela do dia na Câmara, ele não recebeu cobertura ao vivo e passou longe das manchetes do Jornal Nacional. Chegou "treinado" para não reagir às provocações, disse um governista à CBN. Resultado, no Jornal da Band: - O ministro Sérgio Motta depõe na Câmara sobre a denúncia de compra de votos e não esclarece nada... * Quanto a Luís Eduardo Magalhães, segundo a CBN ele calou os deputados com não mais que 15 minutos de cara feia, como bom filho de ACM. Eles não aguentaram. Quanto a Paulo Maluf, que devia depor hoje, parece que encontrou uma desculpa. * - No prazo de 120 dias não haverá mais buracos... FHC diz que não está em campanha. Não é sequer candidato. Mas a Palavra do Presidente, programa de rádio, escancarou o palanque. Prometer "acabar com os buracos" das estradas em 120 dias ecoa Francisco Rossi, que garantia tirar as crianças das ruas em prazo semelhante. Se o eleitor não quer mais só o real, ele também não. Como reza o seu bordão eleitoral, FHC entrou "em ação". Texto Anterior: Os depoimentos Próximo Texto: Amazonino e Cameli vão depor amanhã Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |