São Paulo, quinta-feira, 19 de junho de 1997 |
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Tiroteio mata 1, fere 1 e causa interdição da Amaral Gurgel
DA REPORTAGEM LOCAL Um homem morreu e uma policial militar ficou ferida após tiroteio ontem à noite na avenida Amaral Gurgel, perto do cruzamento com a rua Marquês de Itu, na região central de São Paulo.O caso aconteceu por volta das 21h e provocou a interdição de um trecho da avenida no sentido zona leste. Poucos minutos antes do tiroteio, um homem ainda não-identificado roubou o táxi de Fernando César Guimarães Cruz, no largo do Arouche. O assaltante estava armado com uma pistola automática. "Ele entrou apavorado, com a arma na mão, gritando: 'Toca o carro, toca o carro'. Ele apontou a arma para mim. Fiquei apavorado e sai correndo", afirmou Cruz. Um carro do policiamento feminino, com duas PMs, percebeu o assalto e passou a perseguir o táxi, um Gol. Cruz notou a presença da polícia e, ao entrar na contramão na pista sentido zona leste da avenida Amaral Gurgel, puxou o freio de mão do táxi e pulou para fora do carro. Nesse momento, o assaltante, com meio corpo para fora do carro, começou a atirar na direção do carro da PM. Durante o tiroteio, uma PM, identificada apenas como soldado Meire, recebeu um tiro de raspão na cabeça. A bala estilhaçou o vidro da frente do carro da PM. A soldado, que estava dirigindo o carro, foi socorrida no pronto-socorro da Santa Casa e passa bem, segundo a aspirante Luciana Rego, comandante das policiais. "Me escondi atrás de uma placa e escutei uns dois tiros. Só depois vi o cara baleado", afirmou Cruz. De acordo com Luciana, as duas policiais não revidaram os tiros dados pelo assaltante, que, segundo a versão dos policiais militares que estavam no local, acabou se matando com um tiro na cabeça. A aspirante afirmou ainda que as armas usadas pelas policiais estavam intactas. No entanto, uma pessoa que presenciou a cena e que preferiu não se identificar afirmou que a policial que estava no banco do passageiro revidou os tiros dados pelo assaltante. Por causa da curiosidade e pelo fato de o táxi estar na contramão, com o corpo do assaltante segurando a pistola dentro, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) interditou um trecho da Amaral Gurgel. A liberação só deveria acontecer após a realização da perícia técnica. Até as 22h30, a avenida ainda estava interditada e a perícia não havia aparecido. Texto Anterior: Residentes protestam em hospital de Ribeirão Próximo Texto: Rodoanel prevê casas para desapropriados Índice |
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