São Paulo, quinta-feira, 19 de junho de 1997 |
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Times sugerem Mundial de construtores
FÁBIO SEIXAS
O pedido para que a competição seja criada será feito no fim-de-semana, em Portland, por empresas que patrocinam carros e pilotos. Os patrocinadores acreditam que a exposição de suas marcas na mídia seria maior com a criação do campeonato, com modelo similar ao de construtores que existe na F-1. A diferença estaria no sistema de pontuação. Na F-1, onde todas as equipes têm dois carros, a FIA (órgão máximo do automobilismo) apenas precisa somar seus pontos ao final de cada prova. Na Indy, no entanto, 8 das 18 equipes têm um carro. A Cart (entidade que dirige a categoria) teria que elaborar uma fórmula para não deixar a competição desigual. Atualmente, além do campeonato de pilotos, a Cart promove outras cinco disputas. Na competição entre as empresas fabricantes de chassis, a liderança é da Reynard. A disputa entre os motores é liderada pela Mercedes-Benz. Há ainda o campeonato entre os estreantes, que tem a liderança de Patrick Carpentier (CAN/Bettenhausen) e o de pole positions, com Paul Tracy na ponta. Por último, há a Copa das Nações, que leva em conta as nacionalidades dos pilotos. Hoje, o Canadá lidera. Os EUA estão em segundo, seguidos por Brasil, Itália, inglaterra, México, Escócia, Argentina e Alemanha. Corrida Os pilotos avaliam que os carros com mais tração serão beneficiados na pista mista de Portland, local da corrida de domingo. O circuito possui uma chicane, situada no final da reta dos boxes, que é feita em baixa velocidade. Para Gil de Ferran, da Walker, segundo colocado na prova do ano passado, esse será um ponto chave nos treinos. "Quem sair dali com boa tração terá chances de fazer um tempo melhor que os outros." Raul Boesel, da Brahma-Patrick, concorda. Segundo ele, as equipes terão que trabalhar para conseguir um bom equilíbrio nos freios. "Além dessa chicane lenta, há uma outra, muito rápida, que é feita em quinta marcha", afirmou. Diferentemente do circuito de Detroit, onde foi disputada a última etapa, a pista de Portland é larga, favorecendo as ultrapassagens. As retas são longas, possibilitando que os pilotos se aproveitem do vácuo dos carros à frente. Texto Anterior: Polêmica de 87 pode ter fim Próximo Texto: Emerson volta a pilotar Índice |
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