São Paulo, sexta-feira, 20 de junho de 1997
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George Morel toca em SP pela primeira vez na quinta-feira

RONALD VILLARDO
FREE-LANCE PARA A FOLHA

O top DJ/produtor de house music George Morel, 29, toca pela primeira vez em São Paulo na quinta-feira, dentro das comemorações de cinco anos da coluna "Noite Ilustrada", no Florestta.
Morel fez uma memorável festa no Rio, em 96. Dono do conceituado selo Groove On, Morel lança uma série de projetos de house. O mais recente se chama "Morel's Groove Part 11". O DJ falou à Folha de seu escritório, em NY.
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Folha - Como você descreve seu som?
George Morel - Energértico. Pesado, mas não tecno. House pesada.
Folha - Onde você costuma tocar?
Morel - No momento sou residente em clubes de outros países: The Airport, em Wuzberg, na Alemanha; The Queen, em Paris; e The Mad, em Lausanne, na Suíça. Toco uma vez por mês em cada um.
Folha - Você acha que, no momento, ouve-se mais tecno do que house?
Morel - É verdade, os jovens estão ouvindo mais tecno porque é um estilo que está na moda. Daqui a pouco passa e só vai ficar no tecno quem realmente gosta. A house já existe há bastante tempo, não desapareceu e nem vai. Na Alemanha, por exemplo, a cena tecno não é tão forte como há dois anos. Pessoalmente, acho que só consigo ouvir tecno se estiver "alto". No Brasil as pessoas parecem famintas por coisas novas. É muito bom sentir isso.

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