São Paulo, sexta-feira, 20 de junho de 1997
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"Dinos" retornam e abocanham milhões

MARCOS DÁVILA

Há 65 milhões de anos, se existisse Hollywood e um homo sapiens chamado Steven Spielberg, o Tiranossauro rex já teria a marca de sua pata na calçada da fama. Trocando em miúdos, o predador mais temido da Pré-História, ao lado de 40 novas criaturas animadas por robôs e efeitos digitais, é a estrela do já milionário "O Mundo Perdido" (continuação de "Jurassic Park - Parque dos Dinossauros") que estréia hoje na capital em mais de 60 salas.
O filme deverá se igualar ou superar o primeiro "Jurassic Park", o maior sucesso de bilheteria da história do cinema, que faturou quase US$ 1 bilhão em ingressos vendidos no mundo todo, quatro anos atrás. "O Mundo Perdido" já rendeu US$ 185 milhões em 17 dias só nos EUA, onde está sendo exibido em mais de 3.000 salas.
Tudo isso começou quando o empresário John Hammond recriou dinossauros a partir de um fóssil e construiu uma espécie de parque de diversão (o tal Jurassic Park). Só que, antes da inauguração, os "répteis gigantes" fogem, matam um monte de gente e... terminam mortos. Mas isso é só o final do primeiro filme, pois "algo sobreviveu" (como diz o subtítulo de "O Mundo Perdido").
Numa ilha na Costa Rica, um furacão destrói o laboratório onde eram feitos testes de clonagem de dinossauros. Quatro anos depois, os "dinos" ressurgem por um "milagre da natureza" e vivem felizes num paraíso intocado pelo homem. Até o sobrinho de Hammond assumir a empresa proprietária do antigo parque. O lunático junta um grupo de mercenários para capturar os "bichanos" e levá-los até um novo parque na Califórnia.
Uma equipe de especialistas no assunto, porém, é convocada pelo ex-dono do parque (o vilão regenerado) e chega antes na ilha para acabar com os planos de seu sobrinho. Entre eles está o Dr. Ian Malcolm, interpretado por Jeff Glodblum, o mesmo cientista do primeiro filme. Arma-se então a luta "pré-histórica" entre o bem e o mal. Quem sai ganhando é o Tiranosauro rex, que poderá escolher se almoça o mocinho ou janta o vilão.

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