São Paulo, sábado, 21 de junho de 1997
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FHC prefere fazer campanha em Brasília a subir em palanques

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente Fernando Henrique Cardoso pode passar mais tempo em Brasília do que percorrendo os Estados em uma futura campanha pela reeleição.
O raciocínio de FHC é que ele ganha mais votos se ficar na capital, governando, em vez de visitar Estados onde seus aliados vão lançar candidatos próprios.
O presidente recorda que, na campanha passada, obteve votações expressivas em locais por onde nem sequer passou ou visitou poucas vezes.
Cita como exemplo Minas Gerais, Estado onde dois candidatos o apoiavam: Eduardo Azeredo (PSDB) e Hélio Costa (PP).
Ou seja, para não subir em dois palanques diferentes e criar atritos, FHC ficaria fazendo campanha eletrônica em Brasília.
Nova bandeira
FHC reconhece que, numa campanha pela reeleição, terá de buscar uma nova bandeira. O Plano Real sozinho não seria suficiente para obter um segundo mandato.
Segundo FHC, a preocupação central tem de estar na sociedade. Ele evita citar qualquer palavra que possa simbolizar o tema de uma futura campanha, mas admite que terá de ser algo associado à justiça social.
O presidente mantém a mesma avaliação de que, se depender dele, o vice continua sendo Marco Maciel. FHC continua dizendo também que ainda nem é candidato.
Reforma partidária
Caso decida disputar a reeleição e conquiste um novo mandato, o presidente afirma que pode defender a votação de uma ampla reforma partidária e eleitoral.
Segundo FHC, as dificuldades que tem enfrentado no Congresso hoje têm como uma das causas a ausência de partidos fortes. Os deputados, em várias votações, não seguem as orientações partidárias.

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