São Paulo, sábado, 21 de junho de 1997
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Morre outra vítima do tiroteio

DA REPORTAGEM LOCAL

A polícia não havia identificado até a noite de ontem o segundo coreano morto no tiroteio do restaurante Eve.
O homem, que aparentava ter 35 anos, morreu anteontem à noite na Santa Casa. Ele seria um dos integrantes da máfia coreana.
A outra pessoa morta no tiroteio foi o coreano Jung Ill, 29, que tinha o corpo inteiro coberto por tatuagens, inclusive nos órgãos genitais.
Mesmo usando colete à prova de balas, ele foi baleado na cabeça e nas pernas e morreu na hora.
Segundo a polícia, a família de Ill, que vive na Coréia do Sul, deve chegar hoje a São Paulo para cuidar de seu enterro.
Quatro coreanos feridos no tiroteio continuavam internados até a noite de ontem no Hospital do Servidor Público Municipal. Segundo os médicos, eles não corriam risco de vida.
Eles foram indiciados pela participação no tiroteio e serão presos após deixarem o hospital.
Identidade
Dois coreanos continuam presos no 6º DP (Cambuci). Um deles, Kim Young Soo, que foi baleado na perna, passou mal na noite de anteontem e teve que voltar ao hospital.
Mas, ainda na madrugada de ontem, ele retornou à cadeia.
O outro coreano que continua preso é o gerente do restaurante Eve, Chan Wan Hyun, 54.
Um adolescente coreano que havia sido preso na tarde de anteontem acabou liberado pela polícia por falta de provas.
Todos os presos e feridos serão levados à Polícia Federal para terem suas identidades confirmadas e sua situação no país checadas.
"Todos eles devem ter dado nomes falsos", afirmou o delegado Antonio Carlos Mesquita.

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