São Paulo, sábado, 21 de junho de 1997
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Fim da crise na PM depende do governo

PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

A Assembléia Legislativa de Minas Gerais aprovou ontem a autorização para que o governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB), conceda reajuste salarial diferenciado para alguns setores do funcionalismo público.
Com essa autorização, pedida por Azeredo, o fim da crise na PM depende apenas do reajuste salarial a ser oferecido pelo governo.
Os soldados, cabos, sargentos e subtenentes da PM fizeram greve na semana passada e exigem do governo 93% de reajuste salarial.
Eles deram ao governo prazo de dez dias para definir o índice. Esse prazo termina na terça-feira. O governo avisou que não tem condições de conceder reajuste de 93%, mas que estuda um aumento.
Azeredo disse anteontem na Alemanha que reconhece a defasagem salarial na PM, mas que o prazo de dez dias não será cumprido.
O comando-geral da PM mineira divulgou nota negando rumores de que o Exército estaria preparado para intervir, caso os praças retomem a greve na próxima semana. Entretanto, a promotora da Justiça Militar, Maria Solange Ferreira de Morais, afirmou à Agência Folha que a crise "é grave" e que "já houve consulta" ao Exército.

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