São Paulo, sábado, 21 de junho de 1997
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Desemprego espanhol cai, mas ainda é alto

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O governo do primeiro-ministro espanhol José María Aznar pode respirar um pouco mais aliviado neste mês. Dados oficiais divulgados ontem apontam queda na taxa de desemprego do país, que é uma das maiores da Europa.
Apesar disso, o índice -que caiu 0,28% entre fevereiro e abril- continua elevado. Ficou sem emprego nesse período 21,37% da PEA (População Economicamente Ativa), segundo a pesquisa do Instituto Nacional de Estatística.
Em números absolutos, o total de desempregados na Espanha chega a 3,43 milhões de pessoas. A retração de 0,28% foi verificada na comparação com o primeiro trimestre do ano (janeiro a março).
A pesquisa do INA verificou baixa do desemprego em todos os setores, exceto no agrícola, que perdeu cerca de 8.500 vagas.
A enquete mostra ainda que, nos últimos 12 meses, o desemprego recuou 4,57% (164,3 mil pessoas) e foram criados 398,1 mil postos de trabalho (alta de 3,25%).
No entanto, sempre de acordo com os dados do instituto oficial, essas novas vagas são insuficientes para absorver a população que se incorpora ao mercado de trabalho. Foram 47,2 mil pessoas de fevereiro a abril deste ano e cerca de 234 mil pessoas em 12 meses.
Taxa de atividade
A pesquisa indica também que o desemprego caiu 1,35 ponto percentual na Espanha no último ano.
A taxa de atividade da economia espanhola, por sua vez, cresceu 0,37 ponto percentual. Esse índice é constituído pela porcentagem da PEA sobre a da população em idade de trabalhar.
Outra pesquisa divulgada recentemente, feita pelo Inem (Instituto Nacional do Emprego), mede o total de pessoas sem ocupação registradas oficialmente -que é menor que o desemprego real.
O número de desempregados registrado pelo Inem em maio último foi de 2,12 milhões, taxa que equivale a 13,26% da PEA. Esse índice, de acordo com o instituto, é o mais baixo registrado desde 1981.

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