São Paulo, segunda-feira, 23 de junho de 1997 |
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Desafios incluem confronto de taxistas e liminar para gestante
ROGERIO SCHLEGEL
A ameaça mais imediata vem dos taxistas. Parte dos motoristas quer abater R$ 2 por corrida durante o programa, só que a outra parte -a dos que são contra o desconto- promete depredar o carro de quem baixar o preço. Hoje, estréia da operação, o clima deve ser de tensão na rua, segundo o sindicato dos autônomos, que não descarta a possibilidade de quebra-quebra. Gestantes de fora Outro problema tem efeito retardado. Na semana passada, uma liminar liberou do rodízio todos os veículos com gestantes e mulheres em período de amamentação. Os carros serão autuados, mas os proprietários poderão entrar com recurso administrativo junto à Operação Rodízio para que a multa não seja cobrada. A decisão da Justiça não define como ficará provada a condição de gestante ou lactante, o que pode estimular qualquer um que tenha uma mulher nessas condições na família a desrespeitar a operação. O controle do rodízio deste ano terá fiscais de prefeituras atingidas pelo programa, que firmaram convênio com a Secretaria do Meio Ambiente. É um complicador. Em 96, apenas com funcionários da secretaria e policiais militares do CPTran (Comando de Policiamento de Trânsito) como fiscais, houve alto índice de autuações incorretas, que tiveram que ser desprezadas. Perto de 10 mil das 124 mil multas válidas de 96 foram anuladas por haver divergência entre o que foi anotado pelo fiscal e os dados do veículo supostamente flagrado desrespeitando o rodízio. (RSc) Texto Anterior: Começa hoje rodízio 'queijo suíço' Próximo Texto: Paulistano promete respeitar mais em 97 Índice |
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