São Paulo, segunda-feira, 23 de junho de 1997 |
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Brasil vence e agora enfrenta o Peru ALEXANDRE GIMENEZ e ARNALDO RIBEIRO ALEXANDRE GIMENEZ; ARNALDO RIBEIRO
A seleção brasileira venceu ontem, em Santa Cruz de la Sierra, o Paraguai por 2 a 0 e se classificou para as semifinais da Copa América, que está sendo disputada na Bolívia. Agora, a equipe vai enfrentar a seleção peruana, na próxima quinta-feira, também em Santa Cruz. Na quarta-feira, em La Paz, Bolívia e México disputam a outra partida semifinal do torneio. Foi o melhor jogo da seleção na Copa América. A equipe mostrou um bom posicionamento defensivo, não dando chances ao rival. As melhores chances de gol do Paraguai no primeiro tempo foram em duas faltas cobradas por Arce. No ataque, mesmo sem ter jogadas ensaiadas, os brasileiros estiveram bem, com grandes atuações de Ronaldinho e Denílson. O time paraguaio colocou três jogadores para marcar a dupla de ataque do Brasil, mas sem sucesso. O primeiro gol da seleção surgiu após um erro individual do zagueiro Espínola, aos 19min, que, literalmente, pisou na bola. Ronaldinho aproveitou-se da falha e, com muita força e habilidade, avançou desde a intermediária paraguaia para chutar no canto direito do gol de Chilavert: 1 a 0. Aos 34min, Denílson fez bela jogada individual e lançou para Ronaldinho, impedido, marcar: 2 a 0. Com a desvantagem, o brasileiro Paulo César Carpegiani, técnico do Paraguai, fez duas modificações ainda no primeiro tempo, abandonando o sistema 3-5-2, optando pelo tradicional 4-4-2. Segundo tempo O goleiro Chilavert foi o grande personagem da segunda etapa. Aos 18min cobrou uma falta com perigo. Dunga desviou. Logo depois, aos 19min, fez pênalti em Ronaldinho. O atacante brasileiro cobrou mal, e o paraguaio defendeu. Aos 28min, Chilavert cobrou outra falta, agora sem perigo para o gol de Taffarel. A defesa brasileira continuou sólida. A única falha ocorreu aos 16min. Enquanto Gonçalves ficou pedindo um impedimento, Cardozo chutou com perigo. O meia Dunga, capitão do time, gritou e fez gestos agressivos para o zagueiro, que ficou quieto. O público no estádio Ramón Aguilera decepcionou os organizadores da Copa América. Foi inferior ao das duas últimas partidas do Brasil no torneio, contra México e Colômbia. LEIA MAIS sobre a Copa América nas págs. 4-2 e 4-3 Próximo Texto: Viagem abate treinador Índice |
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