São Paulo, segunda-feira, 23 de junho de 1997 |
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Viagem abate treinador
ALEXANDRE GIMENEZ; ARNALDO RIBEIRO
No sábado, durante entrevista coletiva, Zagallo, 66, por muitas vezes fechou os olhos e apoiou a cabeça com as mãos, mostrando sinais de desgaste físico. "Vamos ser rápidos. Ele (Zagallo) está sendo massacrado", disse Nelson Borges, assessor de imprensa da CBF, antes da coletiva. "Dentro de uma competição você faz sacrifícios, como ficar longe da família", disse o treinador. A rotina estressante da seleção em Santa Cruz de la Sierra está minando o ânimo do técnico brasileiro. A seleção fica isolada num hotel no centro da cidade, cercada de policiais bolivianos e torcedores. Zagallo não está podendo jogar tênis, seu passatempo preferido. A única atividade de lazer do treinador é jogar cartas com os outros membros da delegação. Desde o início da Copa América, a seleção não teve nenhum dia de folga. O máximo que fez fora do hotel foi jantar após as partidas da primeira fase. (AGz e AR) Texto Anterior: Brasil vence e agora enfrenta o Peru Próximo Texto: 'Tetras' temem perder espaço Índice |
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