São Paulo, segunda-feira, 23 de junho de 1997 |
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Combate a máfias vira tema
CLÓVIS ROSSI
Dois terços da reunião de sábado foram ocupados pelo tema. Isso se refletiu no comunicado dos ministros das Relações Exteriores: há um capítulo de sete parágrafos sobre o "Crime Organizado Transnacional". O texto diz que serão estudadas propostas conjuntas para "identificar e dissolver as grandes organizações e atividades criminosas". É um passo além das 40 recomendações sobre o tema, aprovadas na cúpula passada. O premiê britânico, Tony Blair, que está assumindo a presidência rotativa do G-7, encomendou um estudo específico, a ser analisado na cúpula de 98. Outro objetivo é controlar a lavagem de dinheiro, "alavanca do crime organizado", segundo Robert Rubin, secretário do Tesouro dos EUA. "Se for controlada, podemos chegar aos líderes", diz. Mas o G-7 pôs na lista de inimigos também os chamados crimes de colarinho branco, como a corrupção na esfera pública. "Está claro que é um empecilho para o crescimento", diz Rubin. O G-7 endossou proposta dos EUA para que seja criminalizado o suborno praticado em outros países e para eliminar a possibilidade de deduzir do imposto a quantia empregada nessas operações. (CR) Texto Anterior: Diferenças 'diluem' texto sobre meio ambiente Próximo Texto: Saiba o que mais foi discutido durante a reunião Índice |
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