São Paulo, segunda-feira, 23 de junho de 1997 |
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Saiba o que fazer sem o chapéu do Mickey
ANTONIO CARLOS DE FARIA
Ao lado das emoções causadas por seus brinquedos de alta tecnologia, o mundo de Disney está oferecendo outras sensações que agradam ao público adulto. Durante o dia, a sugestão é conhecer o autódromo oval, aberto ao público em fevereiro, e experimentar a vertigem de correr a 300 km/h. O mundo dos jogos virtuais não criou nada que se compare à realidade de ver um paredão de concreto se aproximar do cockpit de um carro 12 cilindros. Na sequência, o passeio pode continuar no novíssimo complexo esportivo, que custou mais de US$ 100 milhões. Uma extensa programação anual oferece jogos oficiais das principais ligas esportivas norte-americanas. Quando a noite chega, papais e mamães, ou simples candidatos aos cargos, sozinhos ou acompanhados, têm à disposição uma ilha inteira de prazer. A Pleasure Island é uma área com sete boates temáticas, situadas em uma rua de lazer com shows ao vivo. Para entrar na ilha, é preciso ter mais de 18 anos. A agitação é intensa. É o lugar para marcar encontros, conhecer pessoas e, quem sabe, terminar a noite com algo mais que o simples beijo do príncipe na Bela Adormecida. Em meio a toda a agitação, é possível ir a bons restaurantes dentro de Disney World, desmanchando a impressão inicial de que os americanos só gostam de junk food. Mas todo cuidado é pouco. Na sede de criar novas atrações, eles inventaram até uma "sushiwoman", e os resultados dessa irreverência deixam a desejar. Números Os brasileiros são o segundo maior público entre os estrangeiros, porém são os primeiros em consumo. A Disney não gosta de falar em números, mas diz que no mínimo 600 mil visitantes vindos do Brasil estiveram por lá no ano passado, perdendo para britânicos e empatando com canadenses. LEIA MAIS sobre Disney World nas págs. 7-10 a 7-12 Texto Anterior: Czar importou a modernidade Próximo Texto: Parque conta história e dá susto Índice |
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