São Paulo, segunda-feira, 23 de junho de 1997 |
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Militarismo é hereditário
MARISTELA DO VALLE
Quando Deodoro tinha 12 anos, seu pai, o major Manuel Mendes, teve de fugir para Sergipe por ter participado de uma revolta popular contra a mudança da capital da Província. Em 1842, o major mudou-se para o Rio de Janeiro. No ano seguinte, Deodoro se matriculou na escola Militar da Corte. Mais tarde, participou da Guerra do Paraguai, em 1874, recebeu a medalha do Mérito e foi promovido a brigadeiro do Exército Imperial. Em 1888, o marechal comandou as tropas que foram deslocadas para a fronteira entre Paraguai e Bolívia, países que haviam rompido relações diplomáticas com o Brasil. Foi demitido do cargo com a formação do gabinete de Ouro Preto. Deodoro passou a chefiar o movimento republicano e comandou tropas incentivadas pelo boato da prisão do marechal, Benjamin Constant e outros chefes do movimento. Suas tropas depuseram o ministério de Ouro Preto, prenderam seu presidente e Deodoro proclamou a República, em 15 de novembro de 1889. Tornou-se presidente em 24 de fevereiro de 1891. Mas, em novembro, Deodoro dissolveu o Congresso, que resistia à nomeação de um ministério com membros do antigo regime. Por isso, o esquadrão do almirante Custódio de Melo revoltou-se contra o governo e fez o presidente renunciar. Sete meses depois, o marechal Deodoro, que sofria de arteriosclerose e dispnéia, morreu no Rio de Janeiro. (MV) Texto Anterior: Nome de município foi da cruz à espada Próximo Texto: Comida baiana no Rio; Festival peruano em SP; Hotel é reaberto em NY; Rodeio internacional; Cavalgando no interior; Guia do Club Med; Aquário em Londres; Inspeção em veículos; Juros nas alturas Índice |
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