São Paulo, quinta-feira, 26 de junho de 1997
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Senado 'erra' e leilão será hoje no Rio

WILSON TOSTA
DA SUCURSAL DO RIO

Uma mudança na autorização de empréstimo ao Rio, sugerida pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e aceita inadvertidamente pelos senadores governistas, provocou ontem novo atraso no leilão do Banerj, que passou para hoje, às 16h, na Bolsa de Valores.
O empréstimo de R$ 3,088 bilhões, aprovado anteontem, destina-se a cobrir dívidas atuais do banco e viabiliza a sua venda.
A alteração permitia a sobrevivência do fundo de pensão dos funcionários do Banerj. "O Estado não pode assumir, por lei, um fundo", disse Marco Aurélio Alencar, secretário da Fazenda do Rio.
O problema está no artigo 4º da resolução, que estabelece, como finalidade do empréstimo, a manutenção de "plano de benefício solidário sob a fiscalização da Secretaria de Assistência Social, como determina a lei 6.435/77".
Outro problema foi o atraso na transferência da administração da dívida do Estado. Até ontem, o Banerj era o gestor do fundo de liquidez -responsável por executar as ordens de compra, venda e financiamento dos títulos estaduais.
Com a privatização, essa tarefa deveria ser transferida ao Banco do Brasil, o que acabou atrasando.

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