São Paulo, quinta-feira, 26 de junho de 1997 |
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PMDB examina hipótese de renúncia
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FLORIANÓPOLIS Cresce no PMDB a tese de que Paulo Afonso Vieira (PMDB) terá de examinar a hipótese de renúncia do governo catarinense para se livrar de sanções decorrentes de uma condenação por crime de responsabilidade.O governador tem declarado que não cogita a renúncia. Ele diz acreditar que terá os 14 votos necessários para barrar o impeachment. Precisaria somar pelo menos mais 3 votos aos 11 da bancada do PMDB para se manter no cargo. A decisão do PFL sobre o impeachment, a ser anunciada amanhã, poderá quebrar o suposto otimismo do governador. Sondagens junto às bancadas indicam que o bloco do PFL, oficialmente ainda indeciso, representa a única chance de obtenção dos votos de que o governo precisa. O PFL, porém, deve seguir a orientação dada pelo presidente nacional licenciado do partido, o embaixador do Brasil em Portugal, Jorge Bornhausen, favorável ao impeachment. Nesse caso, como os deputados das demais bancadas, com exceção da do PMDB, estão decididos a votar pelo impeachment, Vieira seria afastado do cargo na votação da próxima segunda-feira. O governador poderia evitar essa situação renunciando ao cargo. Com isso, impediria a abertura do processo por crime de responsabilidade que a Assembléia moveria contra ele. Caso fosse condenado, teria os direitos políticos cassados, ficando impossibilitado de concorrer a cargo público por cinco anos. Perderia também a aposentadoria de governador. Texto Anterior: O placar do impeachment em SC Próximo Texto: PMDB nacional parte para a defesa de Paulo Afonso Índice |
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