São Paulo, quinta-feira, 26 de junho de 1997 |
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Estudantes usarão roupa preta domingo para boicotar provão
BETINA BERNARDES; LUCIA MARTINS
"Ao contrário do ano passado, queremos fazer um protesto de silêncio", diz Luíza Rangel, uma das organizadoras do movimento. Pelo menos duas universidades já aderiram ao protesto. Alunos de engenharia da Universidade de Brasília e da Universidade Federal de Goiás anunciaram ontem que pretendem boicotar a prova, a exemplo do que aconteceu em 96. Na UnB, os alunos de engenharia serão os únicos que farão o boicote. Os estudantes de direito, administração e odontologia decidiram fazer a prova. Anteontem, os formandos de engenharia civil de Brasília elaboraram um manifesto contra o exame, que pretendem entregar ao ministro da Educação, Paulo Renato Souza, na sexta-feira. Os estudantes de Brasília e de Goiás vão comparecer ao local da prova, mas entregarão o exame em branco. Marcelo Paro, presidente do centro acadêmico da UnB, diz que os formandos se vestirão de preto e levarão faixas na sexta-feira, quando pretendem entregar o documento ao ministro. No dia do exame, eles devem continuar "de luto". Em Goiás, além de roupas pretas, prometem usar tarjas na boca e pôr caixões em frente a locais de provas. Liminares Até as 17h de ontem, 117 formandos haviam sido beneficiados com liminares e poderão fazer o exame, apesar de não terem sido inscritos. As universidades beneficiadas foram PUC-MG, Ceub, Católica de Goiás e as federais do Amazonas, Sergipe, Maranhão, Paraná e Rio. (BETINA BERNARDES e LUCIA MARTINS) Texto Anterior: Crédito vai pagar até 70% da mensalidade Próximo Texto: Universitários de Bauru recebem adesivos Índice |
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