São Paulo, quinta-feira, 26 de junho de 1997![]() |
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A Casa tem regime aberto
DANIELA ROCHA
O filósofo e terapeuta Peter Pal Pelbart e a psicanalista Renata Puliti estão lá às quartas, dia dedicado às atividades culturais. "A arte é um espaço para eles se manifestarem. Eles estão tão acostumados a serem chamados de doentes, que chegam à Casa com o carimbo: 'Sou paranóico', 'sou esquizofrênico'. O teatro resgata o reservatório de cultura que cada um carrega -e que não é em forma de delírio. Além disso, os pacientes são conectados com a história, com a política, com o que vêem na TV", disse Pelbart. Segundo ele, os usuários são pessoas que passaram por experiências limite, irrepresentáveis. "Essa situação os deixa em grande solidão. O teatro oferece um dispositivo coletivo de expressão que dá chance do intolerável ganhar forma. Isso ajuda na reconstrução do indivíduo". (DR) Texto Anterior: Ensaio no Tucarena deixa atores cansados Próximo Texto: Tio Dave, o homem que comeu demais Índice |
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