São Paulo, sexta-feira, 27 de junho de 1997![]() |
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Quércia diz acreditar em acordo no partido Governador se reúne com governistas CARLOS EDUARDO ALVES
Quércia lidera o setor peemedebista que é contra a aliança entre o partido e o governo Fernando Henrique Cardoso. Na bancada paulista, composta por 13 deputados, só Marcelo Barbiéri segue hoje a orientação do ex-governador. O otimismo de Quércia sobre um eventual acordo com a bancada é fruto de uma ação que não depende de si: o relator da Lei Eleitoral, Carlos Apolinário (PMDB-SP), vai propor que vigore o princípio da candidatura nata, o que inviabilizará a idéia quercista de negar legenda aos parlamentares que não pertençam ao seu grupo no PMDB estadual. A reunião de ontem foi articulada pelo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), que se tornou o representante dos dissidentes na tentativa de conseguir uma trégua com o ex-governador. Quércia disse que não está preocupado com a possibilidade de, na campanha de 98, o PMDB paulista ter dois discursos: o seu, contra o governo FHC, e o do grupo que apóia a administração tucana. "O que eu posso garantir é que o discurso do candidato a governador e do candidato a senador será o mesmo", afirmou Quércia. O ex-governador pensa em oficializar internamente em janeiro de 98 a disposição de tentar voltar ao Palácio dos Bandeirantes. Enquanto tenta construir a imagem de conciliador interno, Quércia manda um recado para os governistas do PMDB estadual. Amanhã, o diretório paulista do partido (controlado pelo ex-governador) quer transformar em ato contra FHC e Covas o "Encontro Estadual" programado para a Câmara Municipal de São Paulo. Quércia percorreu diretórios do interior e criticou FHC e Covas. Texto Anterior: Abertura de contas pode ter mudanças Próximo Texto: Comissão quer limitar imunidade Índice |
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