São Paulo, sexta-feira, 27 de junho de 1997 |
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Gaúchos são mais críticos
JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO
A nota obtida por FHC no Estado também é a menor de todas: 5,2. Consideradas apenas as populações das capitais, Salvador (terra do senador Antonio Carlos Magalhães) aparece como a última colocada entre as 11 pesquisadas pelo Datafolha. A capital baiana é também uma das três cidades onde a taxa de aprovação presidencial (26%) empata estatisticamente com a de reprovação (27%). A outras são Porto Alegre (28% de aprovação e 27% de reprovação) e Fortaleza (30% e 29%). No ranking das 11 capitais pesquisadas, São Paulo é a 7ª colocada em aprovação do presidente, com 34% de ótimo/bom e 17% de ruim/péssimo. A nota média dada pelos paulistanos ao presidente é 5,7. Considerada a população de todo o Estado, Fernando Henrique tem uma nota um pouco mais alta: 5,8. Porém, a posição relativa do presidente entre os paulistas é pior do que entre os paulistanos: o Estado é 9º no ranking de aprovação. Isso se explica porque, em todos os Estados, a população das capitais é mais crítica em relação ao governo do que a do interior. Na Bahia, por exemplo, a nota de FHC é 6,3, mas em Salvador sua avaliação cai para 5,1. As maiores taxas de apoio ao presidente ocorrem nos Estados e capitais da região Centro-Oeste. Goiás dá 6,7 a FHC e 53% de aprovação. O Mato Grosso do Sul tem a mesma avaliação, mas uma aprovação um pouco menor (45%). Ambos os Estados mantiveram suas posições no ranking (1º e 2º), obtidas na pesquisa nacional de dezembro. Paraná e Bahia subiram na classificação de apoio ao presidente. Os paranaenses (nota 6,3) passaram da 5ª para a 4ª posição, e os baianos passaram de 8º para 5º. Texto Anterior: Popularidade de FHC continua em queda Próximo Texto: Para FHC, apenas publicidade não encobre deficiências da realidade Índice |
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