São Paulo, sábado, 28 de junho de 1997 |
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Aplicação liga primo de secretário a fraude
ANTONIO FLÁVIO ARANTES
Tratam-se de R$ 450 mil aplicados em nome de José Carlos Gallotti Blauth, primo de Paraíso, na corretora Divalpar. Segundo Requião, o dinheiro seria parte de R$ 7,65 milhões transferidos pela IBF à Asempre, empresa "laranja" montada em Curitiba pelos doleiros Gerhard Fuchs e Ernest Veer. Fuchs e Veer prestaram depoimento ontem a Requião e ao senador Vilson Kleinubing (PFL-SC) na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR). Requião afirmou que Fuchs e Ernest são donos das empresas Transcorp e Transoceânica e operavam quatro empresas 'laranjas': além da Asempre, a Dorbon Ltda., KWO Ltda. e WR Ltda. Os R$ 7,65 milhões transferidos pela IBF à Asempre teriam sido apurados na "cadeia da felicidade" com a venda de títulos de Santa Catarina (R$ 7,3 milhões) e Alagoas (R$ 300 mil). O restante, segundo o senador, foi trocado por dólares e remetido para o Paraguai. A Divalpar, onde os recursos foram aplicados, negociou títulos de Santa Catarina, São Paulo, Pernambuco e Alagoas. Na ponta final, revendeu parte deles ao Banco do Estado do Paraná. Outro lado Blauth disse ontem que "é um homem de mercado" e que, nessa condição, opera com a Transcorp e a Divalpar desde o ano passado. Segundo ele, Requião quer confundir quando faz as acusações sem sequer tê-lo ouvido antes. Blauth afirmou ainda que o rastreamento do dinheiro vai mostrar que ele "foi utilizado em negócios". A Agência Folha não conseguiu ouvir os donos da Transcorp. Texto Anterior: BC questiona operação de SC Próximo Texto: Pitta contesta relação com banco Índice |
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