São Paulo, sábado, 28 de junho de 1997
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Estudantes fazem avaliação do julgamento

AUGUSTO GAZIR; LUCAS FIGUEIREDO
DOS ENVIADOS A PLANALTINA (DF)

O julgamento do economista José Carlos Alves dos Santos mudou a rotina dos estudantes de Planaltina (cidade-satélite de Brasília).
Ontem, alunos do primeiro grau faziam trabalho para a escola no tribunal. Uma professora do Centro Educacional Alfa quer que seus alunos do ginásio apresentem sua decisão sobre o julgamento e vai promover um debate na escola.
"Eu acho que ele (José Carlos) é inocente. Para matar a mulher, ele tinha que ter uma razão muito forte", afirma Nelson Rabelo, 16. Ele cursa a oitava série.
"Acho que podem ser os 'anões (do Orçamento)'. Não se pode jogar fora nenhuma dúvida", completa Nelson. O estudante fez referência aos deputados que, em 1993, foram acusados de corrupção por José Carlos.
Bruno Borges, 15, crê no envolvimento do economista, mas acha que "tem muita coisa para ser revelada". "Há políticos envolvidos. Seria injusto se ele (José Carlos) fosse condenado sozinho", diz Bruno, estudante da sétima série.
Para ele, o ex-diretor de Orçamento do Congresso "ainda tem um rico material que pode incriminar muita gente".
(AG E LF)

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