São Paulo, sábado, 28 de junho de 1997![]() |
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Fiuza qualifica o réu como 'facínora'
DANIEL BRAMATTI
Fiuza, que teve a cassação pedida pela CPI do Orçamento, mas acabou se livrando do processo, foi apontado por José Carlos como alguém que "tem jeito" para mandar matar alguém. O economista, ex-diretor de Orçamento do Congresso, está sendo julgado pelo assassinato de sua mulher, Ana Elizabeth Lofrano. Ele insinuou que Fiuza e o ex-deputado João Alves poderiam ser os mandantes do crime. "Esse sujeito é um facínora que quer criar uma cortina de fumaça sobre o caso. Nunca vi esse homem direito", disse Fiuza, depois de afirmar que não daria "uma única declaração sobre o assunto". O ex-deputado afirmou que não pretende "polemizar" com José Carlos. "Não vou me meter nessa baixaria. Não vou fazer com que ele cresça com isso." Apesar de o julgamento não ter terminado, Fiuza disse que José Carlos "comprovadamente matou a mulher". "Ele é um monstro, um desequilibrado", disse o ex-deputado do PFL. João Alves Ao lançar suspeitas sobre os ex-deputados, José Carlos alegou que eles temiam que Ana Elizabeth denunciasse as irregularidades cometidas na Comissão Mista de Orçamento do Congresso. Segundo o economista, João Alves teria dito que é "muito fácil" matar alguém. O ex-deputado não foi localizado pela Folha. Uma pessoa que atendeu o telefone em seu apartamento no Rio de Janeiro disse que ele não entra em contato "há muitos dias". O advogado Antônio Carlos Osório, que trabalhou para João Alves na época das denúncias de corrupção da CPI do Orçamento, disse à Folha que não tem mais informações sobre o ex-deputado. Alves fazia parte do grupo, conhecido por "anões do Orçamento", que manipulava o Orçamento no Congresso, com ajuda de José Carlos. Texto Anterior: Como foi o assassinato, segundo os criminosos e a Polícia Civil Índice |
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