São Paulo, sábado, 28 de junho de 1997
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Inquérito apura se houve crime

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

A PM mineira abriu 17 IPMs (Inquéritos Policiais Militares) para apurar se soldados, cabos, sargentos e subtenentes cometeram crimes durante as manifestações por melhores salários, ocorridas nos dias 13 e 24 de junho.
Os inquéritos estão sendo apurados por oficiais da PM, delegados pelo comandante-geral, que tem competência de Polícia Judicial Militar.
O resultado dos inquéritos, que serão concluídos em 30 dias, será encaminhado à Justiça Militar.
Segundo o assessor de comunicação da PM, major Rômulo Berbert Diniz, o objetivo do IPM é apurar se os manifestantes feriram o Código Penal Militar, que especifica os crimes militares.
Ele citou como exemplos de crime insubordinação, motim, revolta, desobediência aos superiores e abandono de postos. A pena pode variar de 1 a 20 anos de reclusão.
O comandante-geral da PM, coronel Antônio Carlos dos Santos, disse que, depois de apuradas as responsabilidades, as decisões serão tomadas dentro da lei.

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