São Paulo, sábado, 28 de junho de 1997 |
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Em casa, Kuerten se vê em ascensão
LUÍS CURRO
Em casa, Kuerten se vê subindo mais O tenista brasileiro Gustavo Kuerten, 20, 12º no ranking mundial, afirmou ontem que sua meta é subir cada vez mais, chegando à primeira posição. Kuerten chegou ontem pela manhã à sua cidade-natal, após 36 dias fora do Brasil. Nesse período, venceu o Aberto da França, no clube Roland Garros, e foi vice-campeão no Torneio de Bolonha (Itália). Saiu do país como 66º no ranking e retornou como 12º. O tenista adverte que cada passo dever ser tomado de forma paulatina. "Uma posição de cada vez é a meta a se alcançar. E vou melhorar mais, tenho certeza." Sobre a realidade de um dia ser o primeiro do ranking, Kuerten disse que " ainda há muito o que aprimorar". A adaptação às quadras rápidas será prioridade. O brasileiro prefere jogar, e rende mais, no piso de saibro (terra batida), mais lento. "Não acho que possa chegar a primeiro no ranking só jogando no saibro. A idéia do número um é um sonho, mas tenho só 20 anos e muito a melhorar." Novo piso A maior parte dos torneios que Kuerten ainda disputará neste ano deve ser em piso sintético -rápido-, como o Aberto dos EUA, em agosto. Esse torneio é o último dos quatro mais importantes (Grand Slam) no calendário mundial, ao lado de Wimbledon e dos Abertos da Austrália e da França. Ele terá cinco dias de descanso antes de reiniciar os treinamentos. "Quero curtir minha família e meus amigos. Também vou olhar o que os jornais mostraram de mim. Vai levar uns três dias para ver tudo", afirmou, rindo. Sensualidade Ao saber que um jornal britânico publicara que ele foi considerado o quinto tenista mais sensual de Wimbledon, Kuerten rebateu, gargalhando: "Só quinto?". "As pessoas começaram a gostar mais de mim porque comecei a ser mais visto. Afinal, não fiquei bonito de um dia para o outro." Texto Anterior: Recuperação de Romário não anima treinador Próximo Texto: Mãe só quer companhia Índice |
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