São Paulo, domingo, 29 de junho de 1997 |
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Morre cabo ferido em confronto de PMs Policial foi baleado em manifestação em MG CARLOS HENRIQUE SANTIAGO
Oliveira estava internado desde a terça-feira na UTI do hospital João 23. Ele vinha sendo mantido em coma induzido. Na madrugada de ontem, ele apresentou um edema cerebral difuso (infiltração de líquido nos tecidos do cérebro, provocando inchaço). O corpo do cabo seria liberado ontem à noite. A família, até as 18h, ainda não havia definido o local do velório. O caso está sendo apurado por um IPM (Inquérito Policial Militar). O governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB), disse ontem pela manhã que Oliveira "foi uma vítima da violência e da radicalização do movimento." O soldado Wedson Gomes Campos, 30, suspeito de ter atirado contra Oliveira, está sendo mantido isolado em uma unidade da PM, em Belo Horizonte. Ele se apresentou à polícia na quarta depois de ver as imagens de TV em que aparecia atirando no meio dos manifestantes. Campos confessou ter atirado para cima, mas disse que não acertou Oliveira. O coronel Edgar Eleotério, comandante do policiamento de Belo Horizonte, foi apontado por testemunhas como o autor do disparo que matou o cabo, mas afirma nem sequer ter sacado a arma. LEIA MAIS sobre a crise da PM na pág. 3-9, 3-10 e 3-11 Texto Anterior: Isa no centro do horror Próximo Texto: "E la Nave Va", de Fellini, é a próxima atração da coleção Índice |
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