São Paulo, domingo, 29 de junho de 1997 |
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Juiz não quer que caso vire espetáculo
LUCAS FIGUEIREDO; AUGUSTO GAZIR
"Não quero transformar isso num espetáculo", diz o juiz. Ele vetou a exibição do julgamento por um telão, na calçada do tribunal. Algumas perguntas de Vasconcelos surpreenderam os advogados e o promotor nas oito horas e meia do interrogatório de José Carlos, na última quinta. Fez, por exemplo, uma pergunta filosófico ao réu: "o que é verdade?". "É um detalhista", diz o advogado de defesa Joaquim Spindula. Outro hábito de Vasconcelos é o de não dar penas menores para evitar novo julgamento. Mais de 20 anos de prisão obriga a realização de um novo julgamento. Pai de quatro filhos, o juiz implantou as penas alternativas em Planaltina. Estabeleceu ainda um toque de recolher nos bares da cidade: acertou com a associação comercial o fechamento dos bares à meia-noite. (LF e AG) Texto Anterior: Comunidade decide destino de acusado Próximo Texto: Promotor vai usar gravação do ex-diretor Índice |
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