São Paulo, domingo, 29 de junho de 1997
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Veja como está a avaliação em 12 Estados

DA REPORTAGEM LOCAL

Maguito Vilela (PMDB-GO) é o governador com mais chance de obter novo mandato, se conseguir manter a popularidade de hoje. Vilela tem nota média de 7,5 e 67% de ótimo ou bom. Apenas 4% dos goianos avaliam sua administração como ruim ou péssima.
Vilela, do grupo político liderado pelo ministro Iris Rezende (Justiça), repete a dianteira obtida na pesquisa de dezembro do ano passado, apesar do recuo de 72% para 67% na aprovação.
Em Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, a margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais para mais ou menos. A margem do levantamento paulista é de dois pontos. Nos outros Estados, três.
Na comparação com a pesquisa anterior, Tasso Jereissati (PSDB-CE), Jaime Lerner (PDT-PR), Paulo Souto (PFL-BA) e Eduardo Azeredo (PSDB-MG) mantêm seus lugares no ranking (segundo, terceiro, quarto e quinto, respectivamente).
Jereissati não tem alteração significativa em suas taxas. Já Lerner cai de 70% para 63% na aprovação, queda parecida no sim a Souto (de 55% para 47%).
A pesquisa foi feita entre os 18 e 20 de junho, portanto antes do confronto que envolveu policiais em Minas Gerais. Mesmo anterior ao caso, porém, Azeredo já tinha motivo para preocupação. Em seis meses, sua aprovação despencou de 49% para 39%.
A ascensão mais notável no ranking é a do governador tucano do Rio, Marcello Alencar. Do 11º lugar do levantamento anterior do Datafolha, Alencar passou para o 7º. No período, o ótimo ou bom dele foi de 24% para 30%. A reprovação passou de 28% para 21%.
No ranking, a nota média de Alencar (5,5) é a mesma de Miguel Arraes (PSB-PE), que fica com o sexto lugar graças à taxa de aprovação de 33%.
Assim como Azeredo, quem deve ficar preocupado com o resultado da pesquisa é Antonio Britto (PMDB-RS). Britto caiu do sexto para o oitavo lugar no ranking. A aprovação despencou de 48% para 33% e agora 22% dos gaúchos o avaliam como ruim ou péssimo, contra 14% na pesquisa anterior.
Em São Paulo, Mário Covas oscila para cima (27% para 30%) na aprovação e diminuiu o veto de 28% para 24%. Mesmo assim, não escapou de um ruim décimo lugar, com nota média de 5,1.
Covas perde para Paulo Afonso (PMDB-SC), com nota média de 5,2. Apesar de ameaçado de impeachment por causa do escândalo dos precatórios, o peemedebista aumentou o ótimo ou bom e diminuiu a reprovação. Cristovam Buarque (PT-DF) também melhorou suas taxas, mas só supera Wilson Barbosa Martins (PMDB-MS), que tem a pior situação entre os 12 governadores pesquisados.

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