São Paulo, domingo, 29 de junho de 1997
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"Iracema", de José de Alencar, chega às bancas na quinta

DA REDAÇÃO

A "Biblioteca da Folha" lança na próxima quinta-feira, dia 3, o romance "Iracema", de José de Alencar (1829-1877).
Trata-se do terceiro volume da coleção, que já publicou "Espumas Flutuantes", de Castro Alves, e "O Primo Basílio", de Eça de Queirós.
Ao comprar a Folha de quinta nas bancas, o leitor também poderá adquirir, por R$ 1,80, uma apostila com informações e exercícios que avaliam a compreensão de "Iracema" e ganhar o livro como brinde.
Para o assinante, o jornal enviará pelo correio um boleto bancário que dará direito a adquirir os 20 volumes da coleção pelo valor de R$ 36,00.
"Iracema" é um marco da literatura romântica no Brasil. Publicado pela primeira vez em 1865, o livro foi definido por Machado de Assis como "poema em prosa".
O rebuscamento da linguagem e a riqueza das imagens são as principais características deste que se tornou um clássico da literatura brasileira.
O romance representa uma literatura marcada pelo ufanismo e pela glorificação das riquezas naturais do Brasil.
Em capítulos curtos, o cearense José de Alencar conta a lenda da fundação do Ceará centrando-se nas figuras da índia Iracema e do português Martim.
Os dois se apaixonam quando a índia encontra o rapaz andando pela mata e decide acolhê-lo na cabana de seu pai, Araquém.
Porém, esse amor quebra um voto de castidade feito por Iracema, que é obrigada a abandonar sua tribo.
Ela parte com Martim e, pouco tempo depois, dá à luz um filho.
O menino é batizado como Moacir, que significa "filho do sofrimento" e simboliza o brasileiro -fruto do cruzamento do índio com o europeu.

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