São Paulo, domingo, 29 de junho de 1997
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Estudantes são contra teste, mas querem diploma

DA REPORTAGEM LOCAL

Alguns alunos da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), que conseguiram a liminar na Justiça para fazer o provão hoje, disseram à Folha que só vão fazer a prova para obter o diploma no final do ano.
A PUC entrou com ações na Justiça porque os nomes de 122 alunos de direito e administração não constavam no cadastro do MEC (Ministério da Educação).
O estudante de direito Alexandre Zanela Ayres da Costa, 23, acha que esse sistema de avaliação do ensino de terceiro grau imposto pelo governo não tem critérios.
"Na minha opinião, os critérios adotados são muito duvidosos. Vou fazer só para ter o diploma e mais nada", diz.
Já Lilian Giardini, 25, que também faz o curso de direito, é a favor do provão, mas concorda que só teve de entrar com a liminar na Justiça por causa do diploma.
A estudante de direito Helenice Hachul, 23, diz que é totalmente contra o provão, porque "acima de tudo ele é imposto".
"Ao invés de mandar fazer uma prova, o MEC deveria ter mais critérios na hora de autorizar a abertura de qualquer faculdade."

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