São Paulo, domingo, 29 de junho de 1997
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Balança limita o crescimento

MAURICIO ESPOSITO
DA REPORTAGEM

Local Aumentar as taxas de crescimento da economia sem provocar déficit ainda maior nas transações correntes do país.
Para alguns empresários e economistas, esse pode ser um dos novos desafios da equipe econômica no 4º ano do Plano Real.
"A estabilização trouxe vulnerabilidade e a progressão do déficit em conta corrente é muito rápida. Em 95, quando o país começou a apresentar saldo negativo nas transações correntes, equivalente a aproximadamente 3% do PIB, o governo dizia que era administrável. Agora é mais de 4% do PIB e não dá mostra de arrefecer", diz.
Membros da equipe econômica argumentam que o déficit em conta corrente é financiável por mais dois ou três anos pelo aumento dos investimentos estrangeiros diretos e outros capitais. Seria o tempo necessário para as exportações reverterem a sequência de déficits na balança comercial.
Enquanto isso o setor privado ficaria mais competitivo, e o setor público, mais enxuto e eficiente.
Mas, para a indústria, o atual ritmo de crescimento é insuficiente.
"O país está limitado a crescer 3% ao ano, o que é pouco", diz o diretor do Departamento de Economia da Fiesp, Boris Tabacof.

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