São Paulo, domingo, 29 de junho de 1997 |
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Gustavo Kuerten desafia nova quadra para se manter na elite
LUÍS CURRO
A maior parte dos torneios na segunda parte do circuito mundial acontece nesse tipo de piso, e uma boa atuação será importante para Kuerten ganhar posições e se manter entre os melhores do mundo. O tenista reinicia os treinamentos na quarta-feira, em Camboriú (litoral catarinense), onde seu treinador, Larri Passos, tem três quadras. Kuerten já iniciará um trabalho em quadras "duras". Os dois primeiros torneios que o brasileiro disputará no segundo semestre, na Alemanha e Áustria, ainda são em piso de saibro (o mesmo em que ganhou o Aberto da França, em Roland Garros). Mas, na sequência, viaja para os EUA para jogar quatro torneios em piso sintético. O último, em agosto, em Nova York, é o Aberto dos EUA -um dos quatro mais importantes da temporada, ao lado de Wimbledon e dos Abertos da Austrália e da França. Juntos, eles formam o chamado Grand Slam. Passos, 39, se diz otimista em relação ao desempenho de Kuerten nas quadras "slow hard" (dura e lenta), como são chamadas as de piso sintético. Em questão de velocidade do jogo, o piso é intermediário entre a grama, que favorece o estilo saque-voleio, e o saibro, preferido dos jogadores de fundo de quadra. "No início do ano, ele disputou alguns torneios nesse piso, como em Memphis (também nos EUA) e se mostrou bem tecnicamente", afirmou o treinador. Para Passos, é só uma questão de treino a rápida readaptação de Kuerten a esse piso. Nos treinos, o técnico pretende fazer um trabalho de velocidade, característica determinante para uma boa performance no piso duro. O tenista também diz confiar no seu desempenho e afirma pensar principalmente em chegar bem ao Aberto dos EUA. "Tenho um bom tempo para treinar e jogar nesse tipo de piso. Chegarei lá calejado." Texto Anterior: Anna Kournikova evita sonhar demais Próximo Texto: Supercalouro chega sem 'travo' à NBA Índice |
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