São Paulo, segunda-feira, 30 de junho de 1997 |
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Ópera paraguaia Em meados dos anos 80, o rei da Espanha, Juan Carlos, visitou o Paraguai, ainda governado por Alfredo Stroesner, hoje exilado no Brasil. O ditador se esmerou na recepção ao rei. Programou um show pirotécnico no rio Paraguai, desfile em carro aberto etc. Diante de tanta atenção, os espanhóis resolveram retribuir e programaram uma apresentação da "famosa ópera paraguaia O Guarani", como dizia um dos convites enviados às representações diplomáticas. Alertado, um diplomata brasileiro telefonou para a embaixada espanhola em Assunção, para corrigir o equívoco. Do outro lado da linha, um conselheiro insistiu: - É paraguaia. De Carlos Gomez. Com zê. - Esse Gomez, na verdade é Gomes, com esse, rebateu o brasileiro. A muito custo o espanhol se convenceu. A tempo de impedir que o discurso de Juan Carlos contivesse um baita vexame. Texto Anterior: Costura por cima; Ameaça velada; Futuro decidido; Casa popular; Caixa dois oficial; Panela de pressão; Sem-tropa; Batalha judicial; Reforma produtiva; Força das pequenas; Turma da Mônica; Maldade pefelista; Brasil real; De olho em 98; Bicho acuado Próximo Texto: Tiro foi 'sorte' e ajudou a encerrar greve, diz general Índice |
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