São Paulo, segunda-feira, 30 de junho de 1997 |
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Edmundo admite agressão
ALEXANDRE GIMENEZ; ARNALDO RIBEIRO; RODRIGO BERTOLOTTO
'Fui muito provocado. Uma hora eu tinha que revidar." Edmundo não deu importância à agressão e preferiu falar sobre sua participação no primeiro gol da seleção, o título na Copa América e seu futuro profissional. "Não fico chateado que o gol foi dado para o Denílson. Mas se eu não tocasse na bola ela não teria entrado", disse. O jogador estava em posição de impedimento. Edmundo comparou esse gol ao que fez na final da Copa América de 1995, no Uruguai, que foi anulado, permitindo que o time local conquistasse o título. "A vida dá, a vida tira." Edmundo deve acertar na próxima semana sua volta ao Palmeiras, mas primeiro participa das finais do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro, pelo Vasco. "Se o Vasco não voltar atrás, devo voltar para São Paulo." O lateral Cristaldo disse que a culpa principal foi do bandeirinha Javier Campos, que viu a agressão e não comunicou. "Não faço teatro. Eu não provoquei Edmundo, apenas fiquei olhando para a cara dele. Isso não é motivo para soco", disse. O técnico Zagallo, da seleção brasileira, condenou a atitude do atacante. "Coloquei o Paulo Nunes no lugar dele. Puni o meu jogador. Não tenho culpa que o árbitro não o fez." (AGz, AR e RB) Texto Anterior: Atletas agradecem com oração Próximo Texto: Vitória sepulta mito boliviano Índice |
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