São Paulo, terça-feira, 1 de julho de 1997
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Mãe é acusada de enterrar a filha viva

ANTONIO FLÁVIO ARANTES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

A diarista Maria Marlene Leandro, 18, foi presa acusada de enterrar viva a filha Alessandra Cristina Leandro, de um ano e quatro meses. A criança morreu sufocada.
Em depoimento à polícia, Marlene confessou o crime, que aconteceu sábado em Curitiba. O corpo da criança foi encontrado pelo irmão de Marlene, João Leandro Batista, no quintal da casa.
Primeiro, a diarista contou que ficou desacordada depois de levar uma paulada na cabeça dada por sua mãe. Quando acordou, a criança havia desaparecido.
A diarista disse que estava na casa do pai na hora do crime. "Isso é novidade, em nenhum momento ela falou que estava com o pai", afirmou a delegada Delair Ribeiro Manfron, que investiga o caso.
Na confissão, Marlene diz que matou a filha por não ter condição de criá-la. Ela é mãe solteira. Diz que conhece o pai da garota, mas que ele não ajudava a criá-la. No depoimento, diz que abriu a cova e colocou a criança viva.

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