São Paulo, terça-feira, 1 de julho de 1997 |
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Prefeitos debatem aumento de ônibus
DA FOLHA VALE Prefeitos de cinco cidades do Vale do Paraíba se reuniram ontem em Taubaté (134 km de São Paulo) para discutir uma "ação conjunta" sobre a possibilidade de aumento da tarifa do transporte coletivo urbano e da melhoria na qualidade do serviço.Os prefeitos que participaram do encontro foram Benedito Sérgio Lencioni (PSDB), de Jacareí, Emanuel Fernandes (PSDB), de São José dos Campos, Paulo Roitberg (PT), de Caçapava, Antonio Mário Ortiz (PSDB), de Taubaté, e Vito Ardito Lerário (PSDB), de Pindamonhangaba. Segundo Ortiz, o encontro foi organizado por ele e Emanuel com objetivo de "trocar experiências" sobre o transporte coletivo e o sistema alternativo nas cidades, como peruas e mototáxis. Ele afirmou que a reunião não teve caráter conclusivo com relação ao aumento no preço da tarifa encaminhada pelas empresas de ônibus que operam o serviço nos municípios. Tarifa única Ortiz negou a possibilidade da criação de uma tarifa única entre as cidades. "Cada município tem uma característica diferente e a tarifa única seria inviável", afirmou. Ele disse que o pedido de aumento feito pela empresa de ônibus ABC está em estudo. Ortiz adiantou que não vai conceder o aumento de R$ 1,20, pedido pela ABC em substituição ao valor atual, de R$ 0,85. O prefeito de Caçapava, Paulo Roitberg (PT), disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que não vai conceder nenhum reajuste, conforme pedido feito pela ABC, porque o serviço não é satisfatório. A média de passageiros transportados por mês na cidade entre maio de 96 e abril de 97 é de 380.866 pessoas. Os prefeitos de Jacareí, São José e Pinda não foram localizados para comentar o assunto. Ortiz disse que o grupo vai voltar a conversar sobre o assunto. Segundo ele, o objetivo dessa nova conversa não será tomar uma decisão conjunta. "Não existe qualquer possibilidade de tomarmos a mesma decisão com relação ao preço das tarifas. Cada prefeito vai decidir o que for melhor para a sua cidade", disse. Custo O gerente-geral da ABC Transportes Coletivos, Gilberto Contier, disse que o reajuste reivindicado está baseado nos custos operacionais da empresa, como aumento dos salários dos funcionários e peças de reposição. Texto Anterior: Projeto Cingapura é 'exportado' Próximo Texto: SP terá feriado para celebrar revolução Índice |
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