São Paulo, terça-feira, 1 de julho de 1997
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Folha estima faturar R$ 602 mi em 97

DA REPORTAGEM LOCAL

O faturamento da Empresa Folha da Manhã S/A, que publica a Folha, deverá chegar a R$ 602 milhões neste ano, bem acima dos R$ 479 milhões registrados em 1996.
O grupo, com quatro jornais, é um dos quatro maiores consumidores de papel de imprensa do mundo -para 1997, a previsão é de 139 milhões de toneladas.
Essas informações foram prestadas ontem pelo presidente da empresa, Luís Frias, durante palestra para cerca de 250 pessoas promovida pela ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil), como parte do Fórum Comunicação Global.
Para continuar a crescer, o grupo está apostando muito na interatividade com o leitor -a Folha é editada hoje em cinco versões diferentes, para tentar ficar mais próxima dos interesses dos leitores da Grande São Paulo e de três regiões do Estado de São Paulo, havendo ainda uma edição nacional.
Táticas como essa explicam por que a Folha é um jornal nacional: pouco mais de um terço dos seus leitores mora na Grande São Paulo; um terço, no restante do Estado e um pouco menos de um terço, nos outros Estados.
Maior interatividade já é possível com assinantes de outros serviços, como o Universo On Line, uma associação com o Grupo Abril que permite acesso à Internet e um negócio que está dobrando de tamanho a cada quatro meses.
O assinante do Universo On Line já pode escolher o que quer ler entre cerca de 350 mil páginas de conteúdo próprio da Folha na Internet, por um custo muito baixo.
A maior vantagem dos serviços eletrônicos é que não há mais limite de espaço, tempo ou custo, disse Frias. Um aumento no volume das informações não significa aumento correspondente de custos.
O passo seguinte nesse processo de tornar informações mais acessíveis aos assinantes é a chamada "televisão inteligente", um aparelho que abrange as funções da TV e do computador.
Com o maior acesso à informação, o que vai dar maior ou menor vantagem competitiva para os grupos de comunicação será a qualidade do conteúdo, disse.
Depois da palestra -que teve uma demonstração sobre o uso do Universo On Line- Frias respondeu a perguntas da platéia, inclusive sobre o interesse do grupo de entrar no mercado de televisão.
Frias explicou que durante muitos anos a Folha considerou inadequado entrar nesse setor pela forma como eram definidas as concessões para TV, mas que hoje, como o processo de decisão e controle nas concessões democratizou-se, o grupo está examinando algumas possibilidades nessa área.

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